.
.
.
Em teus braços de verdes ramos,
Por tuas verdes folhas envolvidas,
Dormem cores de Outono caídas,
No velho regaço dos verdes anos!...
O aconchego no ninho de inverno,
O aconchego no ninho de inverno,
Calor da ternura, o afago do vento,
Sem o existir das horas e do tempo,
Mais um dia, mais um abraço terno!...
Há milagres esperando os penitentes,
A negra esperança, o abraço nefando,
De braços caídos em anos descrentes;
Inesperada luz que foi desmaiando,
Anoitecendo as auréolas inocentes,
Pra trás da inocência foram ficando!...
.
.
.