.
.
.
Todos temos inconfessáveis pecados,
Escondidos no inferno da consciência,
Alguns permanecem bem guardados,
E logo vem o castigo pela confidência,
Dura
lei dos pecadores inconfessados,
Que auferem de decisória tendência!...
Exibimos os pecados que não temos,
Atrás dos pecados que escondemos,
Pecamos por virtude,
E por vício para que vícios paguemos,
Absolvida vicissitude,
De pecados, amiúde,
Antes que os pecados confessemos!...
Também eu me confesso,
Dos pecados que não tenho,
Confesso que de mim desdenho,
Por ter culpas do que não expresso,
Parto do pecado, inconfessável regresso,
Sou
um caminho de pecados por onde venho,
Sou cada pedra do meu caminho onde tropeço!...
.
.
.
Li, senti, refleti.
ResponderEliminarPecados, culpas, consciência, inferno...
Gostei muito.