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Obsta o poeta os poetas,
E não obstante,
Num exercício constante,
Poetisa revoltas indirectas,
Sobre a razão dos profetas,
Em seu clamor dissonante,
E outras revoltas secretas!...
Obsta o carneiro no pasto,
Não obstante,
Pisa a verde erva, petulante,
E arrasta consigo, por arrasto,
A razão de um prado já gasto,
Pelo apetite mais alucinante!...
E volta o poeta que garante,
Todas as prometidas razões,
Clama sobre doces corações,
E sobre um poema distante,
Versado por doces emoções,
No sentimento redundante,
Quiçá, de lúdicas sensações,
Brincando, não obstante!...
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