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Subversiva!...
Insinuas-te entre alfazema e doce mel,
Espalhas no ar o perfume que se some,
Persuasiva!...
Tomes-te por quem te tome,
Serás sempre amante infiel,
Cândida virgem em seu fogoso corcel,
Injusta ofensa da ofendida sem nome,
Promessa farta nas searas de fome,
Cartas de amor em perfumado papel!...
Imersiva!...
Emerges do teu fel,
Afogando em doçuras meladas,
O sabor doce das palavras juradas,
Escondidas no teu calculismo cruel!...
Como é tão nevrítica,
Tua persuasão subversiva,
O emergir da derrota imersiva,
Doentia consciência política!...
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