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Esta criatura não é responsável pelo que faz,
É apenas mais um que se aproveita de um Hino!...
Assassinos assassinam um conveniente assassino.
Escolhido para ser manipulado fantoche contumaz,
Uma marioneta emaranhada numa política mordaz,
De mãos atadas por fios do outro reivindicado divino,
Não aquele a quem entregaram à dor do seu Destino…
A estrela celeste protegida pela eterna câmara de gás,
Continua a disparar cravos na significação do peregrino,
Até que rios de sangue sejam mares deixados para trás!...
Se para chegar ao sangue alheio,
For preciso varrer inocentes pelo meio,
Serão legítimas vítimas da ganância tenaz,
Anti-semitas atravessadas no caminho do veio,
Danos colaterais que aprenderão como se faz,
A derradeira diáspora para o caminho da Paz!...
Não, esta criatura não pode ser acusado do que faz,
Porque recebeu a imunidade do Prémio Nobel da pás!...
Olho por olho e dente por dente,
Alguém assina a ordem assassina!...
Será o caos da Humanidade doente,
Espoliada de sua condição decente,
Só porque uma capitalista doutrina,
Escondida por uma criminosa neblina,
Revela-se afinal uma pura raça crente,
Do que parecia manifestação latente,
Que de inocente só tinha a cortina?!...
Não, esta criatura não pode ser culpado do que faz,
Pois antes de assassinar inimigos dos usurários em sua rotina,
Foi ilibado pelo, a si atribuído, Prémio Nobel da pás!...
…essas, com que se abrem as covas onde se enterra a verdadeira Paz!...
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