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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Inocência da Luz

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Mais para o fim de um fim iminente,
No início dos princípios da iminência,
Um pequeno ser de pureza tão luzente,
De entre trevas nasce-Se Luz inocente,
  Dada à luz pela mais sagrada evidência,
De não ser culpado pela sua inocência,
     Condenação judaica de culpa evidente!...

Somos n’Ele todos nós como iguais,
Nascidos nus de todos os pecados,
Nus até à Alma de comuns mortais,
E por mortais comuns degenerados,
Cientes de virem a ser consagrados,
   Por vícios de vulgaridades normais!...

Mas se somos n’Ele de igual jeito,
A nua inocência condenada à culpa,
    Traremos nossa culpa presa no peito!...

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domingo, 8 de abril de 2012

Páscoa

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Depois de tempestades tão cinzentas,
Onde as dores foram oferecidas ao fel e vinagre,
Celebra-se a Paz no coração amansado das tormentas,
   Sol de redenção que ilumina o misterioso milagre!...

Por nós passa este Sol de Cristo,
Olhar divino que nos aquece e ilumina,
   A Alma da Esperança no Milagre previsto!...
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