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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Inocente

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Entre o gume da espada,
E a parede dentro dela erguida,
Quedou-se em estátua encurralada,
Quase derrotada por um golpe da Vida,
Mas pronta para uma derrota empedernida,
Aceitou ser exemplo de Alma trespassada,
Pela corrosão de uma injustiça afiada,
Agravo pela Justiça vencida!...

O tempo vai cobrindo de liberdade,
Vivos passados prisioneiros das horas,
O coração ainda transborda saudade,
Como se ainda não sentisse a verdade,
De ser livre para escolher as auroras,
Nascer da Luz nas pacientes demoras,
Das espadas de pedra sem idade!...

Há símbolos de justiça em evidência,
Gravados entre paredes inocentes,
E espadas polidas pela inocência!...

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