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No silêncio dos mudos prados,
Votos de carneiros desolados,
Fungam a gratidão do poder,
Que ajudaram a eleger;
Olham agora pratos esvaziados,
Por tão cheios de nada para comer,
Ingrato o desprezo a que foram votados,
Nos mesmos pastos que continuam a arder!
Por mais estranho que pareça,
O Povo gosta de cabeçadas na parede,
Para poder queixar-se da cabeça!
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