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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vou-te Buscar...


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Fixara-se-nos na retina,
A descendente gradação da inocência,
O carinho atrevido e curioso do teu olhar,
Irresistível Amor que ainda ilumina,
Pecados abençoados pela consciência;
Despojas-te do profissionalismo que não ensina,
A entender a razão dos sorrisos saudáveis de menina,
Recuperas os guardados sentires de Amar,
E repetes meigos apelos: -Vou-te buscar!...
Vou-te buscar!...
Falo-te de minudências da razão,
Exponho nosso Amor em gradação,
E a razão de não se degradar,
Desenho cuidadosos traços de respeito,
Com o sangue firme de nossa paixão,
Confesso-te tristezas que me ardem no peito,
Assinas meus quadros onde pintei o perdoar,
Obras-primas são teus apelos: -Vou-te buscar!...
Vou-te buscar!...
Vou-te buscar!...
Na despedida lenta de repetidos tomos,
Há palavras que podem não voltar a passar,
Há um rio de desculpas no decurso de teu olhar,
Que corre ao encontro do meu olhar que somos,
O mesmo rio da mesma margem que fomos,
Apelo silencioso que te deixei ficar,
Quando teu apelo chorou: -Vou-te buscar!...
Vou-te buscar!...
Vou-te buscar!...
Vou-te buscar!...

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