Mostrar mensagens com a etiqueta À Margem. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta À Margem. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

À Margem


.
.
.

Foi subjugado um forte rio,
Por duas margens apaixonadas,
Sempre se amaram apartadas,
Pelo ávido desejo de ser vadio,
Daquele manhoso curso vazio,
Amor de vivas águas esvaziadas!

Nesse vaidoso,
Rio sinuoso,
Que às margens se insinua,
Rola um seixo medroso,
Com cicatrizes de Lua,
Luar de banho vaidoso,
Perdido no poder amoroso,
Do desamor que desagua!

As margens lá continuam,
 De si ambas distantes,
Nada ficou como dantes,
Suas lágrimas já não desaguam!

.
.
.