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Lá do alto, onde a cegueira o via,
Ele observava do seu altivo olhar,
Do alto a baixo, fé perpendicular,
Uma linha, o caminho da idolatria,
Perfeito em sua forma de fantasia,
Até que algum corte fizesse falhar,
Tanta fartura de fé, luz de cada dia!...
Pura, a carne virgem na horizontal,
Deitada num desejo que a despia,
Fitava o brilho do que a confundia,
Todas as estrelas do seu céu carnal,
O desejo e a confusão,
O desejo e a confusão,
O
pecado e a confissão,
O medo do corte, castigo corporal,
O medo do corte, castigo corporal,
E o sangrar do corte que não queria,
Corte que já fora perfeito e vertical,
O seu acto de contrição,
Talvez a liberdade, talvez apostasia!...
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