.
.
.
Talvez o risco que assumimos,
Seja o risco assumido que traçamos,
Risco do risco muito fino do qual caímos,
O mesmo risco do qual nos levantamos!...
E tudo se rejuvenesce na cor,
Com que descolorimos os anos,
Cores das memórias que amamos,
Pinta-se com prazer o prazer da dor,
E é por essas cores que voltamos,
À
pintura inacabado do amor!...
Cobres-te de tinta,
Voas sobre o linho da tela,
É a tela de linho que te pinta,
Quando te vê pintado sobre ela!...
.
.
.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário