quinta-feira, 25 de agosto de 2016

O Bem da Maldade


.
.
.
Se os miseráveis inchados de maldade,
Soubessem o bem que, por maldade, fazem,
Teriam orgulho no limpo reflexo da sua bondade,
     Em vez da imagem miserável que consigo trazem!...

Á sua passagem, abrem-se em veredas de espinhos,
Fazem-se caminho até aos lábios cerrados do abismo,
Mordem-se com seus dentes de apertado egoísmo,
Enquanto espreitam a queda de todos os vizinhos,
Evaporou-se a pura água benta do seu baptismo,
   Não os empurrem, eles caem sozinhos!...

Por maldade,
Tanto bem fazem,
Esvaindo-se em bondade,
     Que consigo não trazem!...
.
.

.

   

Sem comentários:

Enviar um comentário