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Se os miseráveis inchados de maldade,
Soubessem o bem que, por maldade, fazem,
Teriam orgulho no limpo reflexo da sua
bondade,
Em vez da imagem miserável que consigo
trazem!...
Á sua passagem, abrem-se em veredas de
espinhos,
Fazem-se caminho até aos lábios cerrados do
abismo,
Mordem-se com seus dentes de apertado egoísmo,
Enquanto espreitam a queda de todos os vizinhos,
Evaporou-se a pura água benta do seu
baptismo,
Não
os empurrem, eles caem sozinhos!...
Por maldade,
Tanto bem fazem,
Esvaindo-se em bondade,
Que consigo não trazem!...
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