quinta-feira, 25 de junho de 2015

Voar?!...


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Simples, simples…
Tão simples é o teu leve voar,
O sonho no cume de tua imensa leveza,
Miras-te no espelho de uma vasta beleza,
Ainda mais leve é o teu tão diáfano olhar,
E a luz que envolve tua força indefesa,
Débil até ao volátil segredo de pairar,
E o voo acontece nos braços do ar,
Saboreias o sonho da surpresa,
     Sonhas que o voo vai acabar!...

A realidade debruça-se sobre teu espanto,
Voam leves borboletas que te querem beijar,
Suas asas intermitentes brilham por encanto,
A luz e o brilho do pólen até ao mágico pranto,
A magia da felicidade, a leve magia de sonhar,
As flores suspensas e suas cores de encantar,
Leves como luz tecida na ilusão de um manto,
E, finalmente…
Um clarão potente,
A luz branca e subitânea,
E a falta de forças para acreditar,
Em ambas e na realidade simultânea,
     Realidade do sonho, realidade do despertar!...

Simples, simples…
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1 comentário:

  1. Caro poeta;
    Entre o voo e o sonho paira no ar um grande poema.
    Gostei imenso.
    Abraço.

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