.
.
.
O silêncio, já farto de viver,
Em seu silêncio vai vivendo,
Vive em silêncio até morrer,
E em silêncio vai morrendo!...
Em silêncio avança a morte,
Em silêncio esvanece a vida,
Em silêncio esvanece a vida,
O silêncio faz-se mais forte,
No silêncio da cor perdida!...
No silêncio da cor perdida!...
O traço, o desenho, o sorriso,
A linha e o silêncio, partindo,
Desmaio do silêncio indeciso;
Talvez volte o sorriso, luzindo,
Talvez volte o silêncio preciso,
Que em silêncio volta sorrindo!...
.
.
.