.
.
.
Aquele momento que todos julgavam
impossível,
Mãe improvável que, pela primeira vez,
amamenta,
A bênção do coração, milagre do amor e a
placenta,
Tempo imóvel em torno da felicidade
indescritível,
Ninado
de admirável ternura em câmara lenta!...
E o tempo, nele perdido,
Dele mesmo se esqueceu,
Enternecido,
Do momento seguinte esquecido,
À eternidade improvável se deu;
E a mãe improvável,
Desenhada num sorriso admirável,
Amamentando o filho seu,
Para sempre insaciável!...
Para sempre insaciável!...
.
.
.