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Há tanta confidência escondida no
segredo,
Há
tanta revelação autorizada pela liberdade…
Há tanto medo,
Há por aí uma criança que é um sigiloso
brinquedo,
Há tantos brinquedos secretos sem
nacionalidade,
Há tanta sigilosa verdade,
Há tanto clandestino desassossego,
Escondido em nostalgias de sossego,
O
silêncio dormente de saudade!..
Não digas a ninguém que eu te disse,
Os deuses poderosos não quiseram que eu
visse,
Vislumbrei segredos que mais ninguém quis
ver,
Adivinhei o que foi e não era que era
para ser,
E ainda antes que a verdade se
pressentisse,
Caiu um silêncio de morte antes de morrer,
Algo inocente morreu antes que caísse,
Caiu na morte o segredo de viver!...
São infinitos, os segredos por contar,
São infinitos, os segredos por contar,
Vou contar-te o segredo da poesia
silenciosa,
É com o silêncio da Alma que tu deves escutar,
É com o silêncio da Alma que tu deves escutar,
Vou revelar-te o segredo da paz
harmoniosa,
Nunca guardes segredo do poder de amar!...
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