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Nalguns estados em estado de riqueza,
Governam-se hábitos de mansa pequenez,
Ossadas de quadris revelam estados de pobreza,
Aos salários mensais já foi roubado o final do mês,
Uma criança abandonada chora sem saber o que fez,
Começou a servir-se a fome em estado de crueza!...
O branco foi abatido entre a cinza da velha pomba,
Asas de fome estrangulam a cor da última pena de paz,
Há alguém a cismar que entre morrer e o morrer, tanto faz,
Vestem sacrifícios dos cordeiros com a explosão duma bomba,
De uma ranhosa lágrima inocente escorre brilho de ideias más,
Um bebé ainda nas raízes do berço é acusado de Satanás,
Na Humanidade abate-se a verdade que tomba!...
Na aterrorizante crise de valores incalculáveis,
Todos defendem suas consciências tranquilas,
Ao serviço de imorais dinheiros abomináveis!...
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