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Temperam-se as redes de pobreza,
Com lágrima de fome e sal de tristeza,
Na traída costa das tuas fustigadas costas,
Comem-te à Italiana, à Espanhola e à francesa,
Deliciosos barcos abatidos nas praias que tanto gostas
Deleite à beira mar onde foram servidos às postas,
Em vez da nossa gorda sardinha Portuguesa!...
Nos polegares baixos de Cavaco,
Velhos pescadores comem à mesa,
A fome de um acordo opaco!...
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