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sexta-feira, 16 de março de 2012

Insegura...

Vê-se-lhe a criança semeada pela Vida,
Dizem que é Bem-se-quer ou Margarida,
Num belo jardim descoberto pela felicidade,
Há flores a dizer que é um rebento sem idade,
Flor exalando a terra fresca de roseira florida,
Sem espinhos sente-se flor de beleza ferida,
  Desenfeitada por aquela agreste lealdade...
Sentia-se-lhe o perfume da filha perdida,
De uma sensível pétala agradecida,
E de outras pétalas tão suas que a faziam flor,
lábios entregues ao desvelo de seu amor...
Renascia por cada pétala renascida,
Reagindo com ansiedade,
Ao beijo de sua vontade,
E de um certo renascer sonhador,
Que não a fizesse flor vencida,
Com a sensação da necessidade,
De ser flor protegida,
  Pelos espinhos da saudade...
Abraça-se-lhe seu primaveril olor,
Perfume de Inverno em despedida,
Do velho espinho protector,
Escol delicado de ser ela,
Delicadeza sempre bela,
   Em sua e sempre dor!...
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