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Ordenou-lhe que, por si, se adiantasse,
Que fosse à sua frente e cumprisse sua
missão,
Ordenou-lhe que o último baque não
roubasse,
Por mais vontade que tivesse e que a
tentasse,
Teria de cuidar da última réstia do
coração!...
Jamais alguém a convidou,
Mal vinda, fez-se convidada,
Sempre bateu à porta e entrou,
Por medo, quase ninguém a notou,
É o fim do tudo e o inicio do nada!...
O mal inesperado já estava feito,
As primeiras lágrimas desferiram o corte,
Juntaram-se todas as lágrimas no peito,
Choradas pelo coração mais forte;
Choradas pelo coração mais forte;
As lágrimas murchas, lençol do leito,
As súplicas a Deus e à maldita da sorte,
A revolta profunda de não haver o
direito,
De abrirem-se todas as portas à morte!...
*
Truz, truz…
Já se foi a doença?!...
Não que isso importe,
Já se foi a doença?!...
Não que isso importe,
Sou quem o medo pensa,
Sou a…
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A morte não existe
ResponderEliminaré uma invenção dos vivos
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