.
.
.
...e lá seguiu,
Diz quem o viu,
Seguindo o infinito sereno,
Levando consigo o doce veneno,
Que entre as flores conseguiu!...
Diz quem a viu,
Que a meiga flor ali ficou,
À espera do amor que floriu,
No encontro que nunca existiu,
Com o beijo que a envenenou!...
...e lá seguiram,
Sem ninguém os ver,
De mãos dadas com o anoitecer,
Cada um com o adeus que vestiram,
Levando a promessa de não esquecer,
O sorriso que florescia ao amanhecer,
O sorriso que florescia ao amanhecer,
Pelo desejo que por ambos despiram!...
...e diz quem os viu,
Que nunca eles se viram!...
.
.
.