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Nem sempre as asas acompanham o voo do pensamento,
Pássaros que já não sabem porque se esqueceram de voar,
Esvoaçam sobre o silêncio do céu sem o azul encantamento...
Há nuvens dispersas desvanecidas por não saberem chorar,
O retrospecto infinito dos olhos onde o Sol deixou de brilhar,
Voa com as penas fragmentadas no voo do deslumbramento,
Transparece de fascínio a liberdade que seca no afastamento,
Das asas e dos leves corpos livres sem força para desanuviar,
O mistério que paira entre o desejo de voar e o voo cinzento,
Asas etéreas que do mistério da Alma não se sabem afastar!...
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