tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post8914524606452969398..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: FogueiraA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-4566223106335883762011-06-28T11:50:54.148+01:002011-06-28T11:50:54.148+01:00Este texto está fabuloso, pois dá a ideia precisa ...Este texto está fabuloso, pois dá a ideia precisa da recordação e da movimentação...<br /><br /> Gostei imenso<br /><br /> bjgrande do LagoGarçaRealhttps://www.blogger.com/profile/08453524124488487975noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-1288347385457417652011-06-25T23:41:56.144+01:002011-06-25T23:41:56.144+01:00As lembranças servem de refúgio ao poema “Fogueira...As lembranças servem de refúgio ao poema “Fogueira” com temática na manifestação cultural e social, no tempo e na memória. A poesia destaca-se pela musicalidade dos versos que movimentam-se em torno da criatividade e do exercício do imaginário poético em referência a São João e ao modo pelo qual a sociedade se organiza para celebrar o seu dia, unindo fantasia e realidade através do mito e da história.<br /><br />Uma chama ao verso e d’Alma incendeia a memória de sabores, de cheiros e de saudade [“Vejo na sépia do postal cinzento, / Vidraças estilhaçadas perdidas no tempo,”]. A linguagem poética é de preservação cultural do ambiente rural, sua arte popular e seus símbolos. A festa de São João é marcada pela fogueira, pelo banho de cheiro, pelas cantigas, pelas danças e pela culinária típica, pelos jogos de sorte e pela esperança. Voltamos à infância, de onde surgem as imagens visuais [“Vejo Pão fumegando, farinha e o fatigado moinho, / O Moer do trigo, milho e do centeio com delicado carinho,”]. Na sépia, o tom que predomina sobre a fotografia é o marrom-alaranjado, no wallpaper, o foco está nos tons laranja, lilás e verde, e ambos lembram-nos a cor da terra. <br /><br />A antítese, oportuna à crítica social [“Vejo o calor do fogo humano abafado em fornalhas de vento,”], denuncia a estrutura que sustenta o mundo atual de desigualdade social: fartura versus miséria e solidariedade versus individualismo [“Pedras da calçada cobertas de esquecimento, / Vejo vizinhos a partir para longe do vizinho,”]. O tempo revisitado através das lembranças é o melhor argumento para a preservação dos elementos culturais, da identidade cultural e, também, da própria vida [“A recordação de um velho sozinho, / Nas cinzas de seu lamento!...”].<br /><br />Enquanto a memória [“Sobre a fogueira esvoaçou uma saia rodada,”] tenta preservar os acontecimentos contra o efeito do tempo [“Rosmaninho ardia lento em calcinhas de renda,”] que provoca o esquecimento, o poema, na sobreposição das imagens não revive apenas o passado, mas o transpõe para o presente no tempo real, atravessando a fronteira entre o passado e o presente, e explora as imagens instaurando o que de legítimo restou das tradições [“Da sépia do tempo ainda ecoa uma gargalhada!...”]. <br /><br />Curiosamente somos despertados. E a poesia liberta a criança que há em cada um de nós.<br /><br /><br />¬Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-76210724918447550582011-06-25T11:22:21.556+01:002011-06-25T11:22:21.556+01:00...fogueira de movimentação belíssima!!
Um beiji......fogueira de movimentação belíssima!!<br /><br /><br />Um beijinho<br />da<br />BlimundaBlimundahttps://www.blogger.com/profile/13395790283704443359noreply@blogger.com