tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post8845811370866629115..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: Diziam...A.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-76619159310416346242011-09-20T22:25:08.797+01:002011-09-20T22:25:08.797+01:00Uma afirmativa à suposição [“Diziam que era um Poe...Uma afirmativa à suposição [“Diziam que era um Poeta,”] que reflete no próprio caráter do poema e no modo de como a narrativa é apresentada, e a suspeita abre caminhos para a reflexão e para a imaginação, que, eleito como tal é adorado [“Quem sabe, um predestinado,”]. Mas, à ação consciente [“Ciente de uma estranha poesia indirecta,”] de sua razão, mantém na humildade, fonte de sua sabedoria, a disposição em aprender e deixar fluir no solo fértil de sua alma a boa semente da poesia. Não se colocando numa posição de superioridade, o orgulho, quando existe, é pelo fato de ter seu objetivo alcançado sobre o material poético [“Encontrada na partida o alcance da meta,”], e mesmo assim, aquém da vaidade e de uma produção satisfatória [“Pobre destino do poema segregado!...”].<br /> <br />A poesia constrói e REconstrói o mundo, através dela semeia-se a paz e busca-se a compreensão, contemplando sensações e olhares [“Ah, se quem admira soubesse ver, / Se soubessem distinguir as vendas… do olhar!...”], porque não contém no caráter poético dos detalhes a expressão dos gestos, mas os sentimentos implícitos que elaboram as emoções [“Se soubessem que entre as linhas há entrelinhas por ler!...”] habitando as linhas da imaginação [“Se soubessem que entre as linhas há entrelinhas por ler!...”]. Entretanto, não disponível a todos, [“Ah, essas linhas escondidas que poucos souberam escrever,”] e que, de certeza, assim vai permanecer, formando lacunas e deixando espaços em brancos [“Pontes de versos que entre fantasmas das linhas vão continuar!...”], pela distância que existe entre o poema e a poesia.<br /><br /> <br />Muitos são os mistérios [“Diziam que era um misterioso Poeta para lá da Poesia,/ Que tinha versado a Alma para lá da alma de todas as linhas,”] da alma poética que caminha pelo mundo dos sensíveis [“Um plebeu, como alguém disse, que destronou palavras rainhas,”], além da harmonia, além da melhor composição, o poeta encontra-se com as linhas da imaginação para contar nas entrelinhas a realidade e todo o mundo dos afetos [“Há quem fale da Alma eterna que entregava às palavras que escrevia,”], sendo luz à escuridão das noites e noites à claridade dos dias, [“Certos Poemas afirmam que o Sol de certas noites, claros dias escurecia,”]. Outras vezes, muitas vezes, asas [“Outros juravam leituras de ter visto o Poeta voar no enigma das adivinhas,”] de uma vivência experiente, porém, mantendo os segredos de onde essa experiência repousa, se nele próprio, ou no próximo [“Só ninguém sabia ao certo onde a Alma de sua inspiração dormia!...”]. Ou em ambos.<br /><br />Desmitificados, [“Diziam que dizia, / Que os verdadeiros Poetas eram piolhosos menores, / Aprisionados na louca Alma da Poesia,”], Poetas, Poetisas e Poemas, e o uniVerso [“De universos maiores!...”] torna-se um lugar, um bom lugar, para se CONviver com a poesia irrestrita e incondicional.<br /><br /><br />¬<br />E assim, concluo meu comentário no poema “Dizem...”, não porque tenham me contado, mas porque foi assim que eu li.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-42439936556995997022011-09-14T06:55:13.617+01:002011-09-14T06:55:13.617+01:00¬
‘Contado’ do verbo contar, no sentido de narrar,...¬<br />‘Contado’ do verbo contar, no sentido de narrar, ouvir dizer, para justificar o título do poema: “Dizem...”.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com