tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post8513617375831658004..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: "Canta Parolaço"A.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-18683075493594693522011-07-04T14:05:09.007+01:002011-07-04T14:05:09.007+01:00Transcendendo o limite da criatividade e, optando ...Transcendendo o limite da criatividade e, optando pelo fazer poético onde a estrutura cotidiana e a arte não se desvinculam da realidade, “Canta Parolaço” é um poema que tem a temática social como fonte inspiradora.<br /><br />O mito, através de seu protagonista, confere atualidade à poesia [““Canta Parolaço”, / Era um mítico personagem,”] e revela a hipocrisia social. O ritmo que sustenta a sonoridade do poema é encantador. O refrão [“Canta Parolaço”] nos convida à reflexão. As aparências enganam. O discurso também [“Que, a verdade bem escrita de passagem,/ O teve como farrapo de culto ricaço!...”]. <br />Combinando poeticidade com a história e sensibilidade com serenidade, a imaginação não faz parte de uma fantasia delirante [“Remelavam-se olhos com andaço, / Aos vómitos de viroses seguia o cagaço,”]. Ao contrário. Mesclando ficção e realidade, a linguagem poética e visual REcria símbolos e revela a identidade de uma cultura dependente de modelos de força e poder [“Eis que do nada se apresentava a valentia,”].<br /><br />A estética poética contribui decisivamente na comunicação de um sentimento comum. Construímos imagens e com elas, sensações. [“Cantava “olhem eu aqui bem aprumado”, / Contaminando toda a cultura do espaço,”]. Não importa a classe, a raça ou o sexo, ou a nacionalidade. Experimentamos a poesia e saboreamos ao mesmo tempo, um gosto amargo e doce [“Ídolo bem ataviado dos mal vestidos sem assunto, / Esses parolaços iguais ao canto e seu conjunto!...”]. Igualmente ídolos, igualmente fãs. Uma posição, no mínimo, desconfortável.<br /><br />A poesia d’Alma é um mistério evidente, e como tal, sempre surpreendente e imprevisível. A ruptura dos padrões convencionais é uma constante. O verso, à semelhança contraventora do uniVerso [“Da destemida bazófia do “Canta Parolaço”!...”], contrapõe-se à ética e transforma conceitos para no desfecho poético revelar-se: “Muito tarde se deitava, / Para levantar-se muito cedo,”. A solidão tem custos desnecessários, e, às vezes, nenhum benefício. <br /><br />A fragilidade. Durante o sono, ou o sonho, a segurança, onde a imaginação não é fruto de uma ficção [“-Mãe!... / Eu tenho medo!”]. <br /><br />Entre Super-heróis, Morfeu, e mesmo a Esfinge... A poesia. Ou a devoramos, ou somos devorados. <br /><br />Sou devorada.<br /><br /><br />¬Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-57639788867802412272011-07-02T00:50:49.010+01:002011-07-02T00:50:49.010+01:00Meu caro amigo POETA;
Mais um excelente poema, com...Meu caro amigo POETA;<br />Mais um excelente poema, com a qualidade de sempre.<br />Gostei imenso.<br />Um forte abraço.carlos pereirahttps://www.blogger.com/profile/16250303505543399157noreply@blogger.com