tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post6037094362627406873..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: ProstituiçãoA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-40779358787140548722011-03-24T20:28:58.929+00:002011-03-24T20:28:58.929+00:00retrato a preto e branco (a cores nao é possivel) ...retrato a preto e branco (a cores nao é possivel) de um país, o mais triste é que é o nosso.<br /><br />a foto muito bem "casada3 com poema.<br /><br />um beij© Piedade Araújo Sol (Pity)https://www.blogger.com/profile/12696811246605375388noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-74240990191997671522011-03-23T22:13:41.397+00:002011-03-23T22:13:41.397+00:00A razão sobrepõe-se à emoção, alia-se à revolta so...A razão sobrepõe-se à emoção, alia-se à revolta social e ilustra a tela d’Alma com o poema “Prostituição” na história que não deixa de ser de amor e denuncia o sexo explícito do falso moralismo político de seu país.<br /><br />Nem um corpo, nem um gênero. Mas várias são as faces da promiscuidade [“Há públicos sistemas prostituídos, / Fechados a sete chaves de prostituição”]. Como no comércio de compra e venda que é de sexo sem amor, os versos não vinculam o trabalho ao mérito profissional: “Que paga o favor com o favor da promoção, /Prostituindo o desempenho despromovido!”. O foco da poesia desvincula a aptidão e o aperfeiçoamento necessários a todo trabalhador e vai de encontro a comportamentos, hábitos, ações e atitudes que diminuem o homem de sua integridade humana. <br /><br />Os versos, essencialmente lúcidos, caráter predominante nas poesias que é d’alma, são extensivos de razões, ricos de simbolismos e configuram o UniVerso que une o poema à poesia para contar, cantar e delatar. A estrutura poética representa a política partidária do consumismo, do materialismo, da violência, de máscaras e aparências, o submundo “Onde se abrem pernas a selectivas promoções” de um governo que tem como aliados falsos moralistas.<br /><br />Ao mesmo tempo, o olhar desfamilarizado e inconformado com as práticas aliciantes “Onde as vacas que pastam divorciadas, / Putas manhosas na subsistência do inferno”, é isento de preconceito à prática profissional no que se refere ao aspecto temático do poema. Há informação. Indignação. E manifestação. Trazer à tona um discurso do gênero lembra-nos de que a vitimização, conhecida das profissionais do sexo, resume-se ao último lugar social como recurso de subsistência. Neste ponto as semelhanças são tênues: “E assim vai este País, / Entre vaidades e orgias, / Sem direitos nem Juiz”.<br /><br />Resta o corpo, sem alma. E uma conta a ser paga, “Onde um povo infeliz, / É traído todos os dias!...”. Contra esse tipo de promiscuidade sabemos que não há preservativo que proteja a sociedade das DSTs.<br /><br /><br /><br /><br />¬<br />O mais belo de todos os seus poemas sociais.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-88432967586820637722011-03-23T18:06:13.709+00:002011-03-23T18:06:13.709+00:00É um rebanho infeliz
sempre traído pelos donos
mas...É um rebanho infeliz<br />sempre traído pelos donos<br />mas não lhe nascem os cornos<br />porque o mandante é o juiz.<br /><br />Obrigado pela visita; eu gostei deste cantinho.<br />Abraçolinohttps://www.blogger.com/profile/05571458918427440564noreply@blogger.com