tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post5515200436757405720..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: SaliênciasA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-5030551384159371382013-01-27T02:58:32.070+00:002013-01-27T02:58:32.070+00:00Poeta
Um poema muito profundo como profundo é o m...Poeta<br /><br />Um poema muito profundo como profundo é o mistério da vida que se fosse só este "momento", comparado com a imensidão do universo a nossa vida neste plano é só um grão de tempo.<br />Teremos já sido algo?<br />O que seremos ainda...tanta pergunta sem resposta.<br />Adorei como sempre e pobres das minhas palavras para te comentar.<br /><br />Beijo<br />SonhadoraSonhadora (Rosa Maria)https://www.blogger.com/profile/11803843517019869061noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-40440501959224422142013-01-24T18:18:56.013+00:002013-01-24T18:18:56.013+00:00Ler “Saliências” é como adentrar o UniVerso d’Alma...Ler “Saliências” é como adentrar o UniVerso d’Alma e depreender, de uma vez por todas, porque os poemas d’Alma não ficam abandonados após sua leitura. Antes pelo contrário, eles vivem para renascer sempre que necessário, e, eternizados, tornam-se aquilo que sempre foram: expressão em páginas de poesias cristalizadas.<br /><br />Todos os poemas d’Alma relacionam-se por temáticas, e nenhum eixo da poesia é ignorado. Por acréscimo, novos aspectos relacionam-se aos anteriores, e, numa espécie de continuidade, reforçam a área de compreensão. É isso que dá ao conjunto da obra o equilíbrio e a sustentação, e a garantia de que, se sonho, mais que real, ou, quando real, mais que pesadelo. Porque é preciso, ou imprescindível, que alguém seja mais que porta-voz. É preciso que alguém seja a própria poesia personificada.<br /><br />“Há saliências de outra vida,”, mas então, que luz transporta sua chama?<br /><br />O que A. não separa em estrofes, as saliências, através de suas exclamações e reticências, separam. Talvez um mistério desvendado, ou talvez mais uma linguagem disfarçada, ou camuflada pelo caminho poético influenciado pela ânsia de transcender o sono e o sonho, ou a realidade das imagens que refletimos, conservando-se entre o atalho e o espelho, no encontro da essência com a matéria, ou do corpo com a alma, na multiplicidade das muitas imagens que um só poema é capaz de reunir.<br /><br />Análogo, tanto quanto antagônico, a habilidade, ou a propriedade literária é sensível à realidade circundante. O que temos num instante não nos é garantido no verso seguinte. E fico com a impressão de ler um poema pelo avesso, ou do início pelo fim, e interessante destacar, numa mesma direção. Embora não saiba exatamente qual.<br /><br />Entretanto, a primeira pessoa do singular para todos os verbos chama a minha atenção para a percepção e representação como ponto de partida para a recriação de uma realidade que só se quer interior. E nunca desvendada. Pelo oposto de seus próprios contrários, e que, somente a criatividade sem ambição consegue perpetuar. Pela simplicidade, tão aparente, da vida dentro das coisas, e das coisas dentro das crenças, ou da fé.<br /><br />E é essa fé, ou dom, ou chamamento, que faz do poema uma palavra poética, permitindo a reinauguração de uma mesma cena, ou imagem, onde todos os opostos vivem em harmonia sem anular o poder do outro. <br /><br />E sua chama é capaz de deflagrar um incêndio. Ou uma explosão: “A própria Saliência!...”.<br /><br /><br /><br /><br /><br />Por tudo, tudo, que me permite experimentar, obrigada.<br /><br />Abraço.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com