tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post5389611349281326397..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: AtacadoresA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-14472215944353101062013-02-24T09:31:07.426+00:002013-02-24T09:31:07.426+00:00Parabéns pela análise!... Não se pedia melhor inte...Parabéns pela análise!... Não se pedia melhor interpretação!...<br /><br />Bom Domingo<br /><br />AbraçoA.https://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-85493728020526131812013-02-24T02:33:30.536+00:002013-02-24T02:33:30.536+00:00Imaginação, sensibilidade e propriedade poética fa...Imaginação, sensibilidade e propriedade poética fazem de “Atacadores” um poema social onde objetos inanimados ganham vida e sentimentos. O cenário de antíteses que constrói é desolador. As certezas estão fragmentadas, a memória é a geografia de um abismo, em par. E as asas presas por uma corrente é a própria metaforização do voo quanto à incerteza do percurso. Uma visão inusitada de um mundo que estabelece uma relação com a memória do passado escrevendo o presente depositando no futuro a angústia, a preocupação e o abandono. Condenado à solidão, ou à prisão da memória. Ou das lembranças.<br /><br />A imagem do anjo, e tão diferente das mulheres que estão habituadas a constar na produção dos wallpapers, nu e acorrentando, antecedendo à última estrofe, que não é de libertação, mas de puxão, ou de um arrancão, desconcerta toda a dinâmica do Poema. Como se a vida, ou algumas vidas, dependessem daquele 'tranco', ou arranque, para se firmar como pessoa, ou humano.<br /><br />Mas como dizer isto sem enaltecer que a poesia se superou pela imaginação, dessa vez, (e só dessa vez?! não!).<br /><br />Não sei como. Não sei como traduzir o que estou sentindo. Não sei como dizer que a poesia d’Alma não é só Alma, é também corpo, pele e sangue. Mãos. Coração. Pernas e pés. Escrever um poema e comparar a vida e o sofrimento, memória, opressão e liberdade, representando a submissão e a ausência de perspectiva de melhorias à situação existencial, a um cadarço, ou a um simples cadarço, ou "Atacadores", é mais que inovar ou ousar, é apostar na grandeza inquestionável da sua própria Obra.<br /><br />E ganhar sempre.<br /><br />Mas ainda não sei como dizer isto. Ou não aprendi tudo que deveria. E de repente me sinto tal como aquele anjo, ter asas e não poder voar, e a única diferença é que eu sei onde quero chegar.<br /><br />Desta forma, permanece registrado, ainda que num poema, os passos desses desventurados calçados, ou pés, que amarrados, ainda caminham, ou voam, rumo a um futuro duvidoso.<br /><br /><br />Bom domingo A.<br />Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com