tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post3032574312542970164..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: MonstruosidadeA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-42749370787096042002011-06-07T15:49:57.605+01:002011-06-07T15:49:57.605+01:00Na peneira, o fio de esperança escorre... é d'...Na peneira, o fio de esperança escorre... é d'Alma, em corrente positiva.Giardiahttps://www.blogger.com/profile/07366845217838596404noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-40495087149092718102011-06-07T09:38:08.569+01:002011-06-07T09:38:08.569+01:00Objeto de análise histórica, com características d...Objeto de análise histórica, com características de texto literário e texto filosófico, d’Alma reescreve a história com poema “Monstruosidade” e reflete a realidade do contexto social, político e econômico em que a Europa está inserida.<br /><br />Difícil determinar quem chegou primeiro, se a criatividade ou se o conhecimento. Não arriscamos por posições diferenciadas. A obra poética é uma súmula cultural. A referência a Hitler, ditador responsável por um dos maiores genocídios da história e pela Segunda Guerra Mundial, é óbvia [“Heil, demoníaco mensageiro,”]. O sofrimento causado pelo Holocausto é comparado ao sofrimento que os europeus estão passando [“A Classe média, remediados, pobres e todos os seus, / São sugados até ao osso num usurário plano financeiro!”].<br /><br />O cinema, a crítica e a política. Surgem vozes que se fazem ouvir [“O grito esmagará esse filme atroz,”] formando um elo entre o passado e o presente recente [“Hei, Lars Von Trier e outros independentes, / Muitos outros sentirão o ressuscitar da voz,”], a polifonia discursiva provoca a variedade temática intrinsecamente ligada por se escutarem mutuamente, alcançando a repreensão da declaração considerada nazista pelo cineasta Lars Von Trier (mesmo diretor de ‘Anticristo’, ao se referir sobre seu novo filme ‘Melancholia’, banindo-o do Festival de Cannes) e gritando por um objetivo comum no entrelaçamento dos diVersos [“Pelo poder que não consente, / A contestação de todos nós!...”] refletem o contexto político-econômico atual deficiente [“O grito será pertinente, / Revoltado mas consciente,”], agravado pelo resultado das eleições. <br /><br />O símbolo da coroa, de natureza trágica, em correspondência ao significado, representa os pecados do mundo que Jesus tomou para si [“Sugando-nos o sangue ainda quente, / Que nos escorre da coroa de espinhos!...”]. A ironia [“A Europa foi traiçoeiramente coroada,”]. Na afirmação, a negação. E a constatação: “Por falsos europeus de Social fachada, / Financiados pelos traidores de Cristo!...”. Memória e discurso, tanto histórico quanto literário, na construção poética, capacitam-se para assumir funções sócio-político-intelectuais [“Escorrendo pela face triste de nossa bandeira, / Fecham-se pálpebras sobre uma morte lenta,”] e produzem a fruição que demonstra a insatisfação e a carência de um povo mantido às margens da democratização.<br /><br />D’Alma, em constante diálogo com o presente, re-apresenta-nos o passado que pertence a uma história de horror, ao mesmo tempo, desponta um novo olhar, um novo princípio [“E nos purifique a Alma da possessa cegueira!...”].<br /><br /><br />¬<br />Felicidades.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com