tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post2559011524792641562..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: Horas DiferentesA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-20980629310790569502012-03-23T21:37:10.586+00:002012-03-23T21:37:10.586+00:00Primavera para uns e suplício para outros...
Tal c...Primavera para uns e suplício para outros...<br />Tal como tudo na vida...não fosse Ela isso mesmo....Vida, para ser vivida...quer com muitas ou poucas Primaveras, que, num instante e após o acordar do sono...nos vão levar a mais um Outono...<br /><br />Bjs<br />Carlicarlihttps://www.blogger.com/profile/04914080368804020740noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-66309091558521102372012-03-21T04:07:34.950+00:002012-03-21T04:07:34.950+00:00Na transição de uma época propícia tanto à vigília...Na transição de uma época propícia tanto à vigília quanto ao sono, a temática que coaduna a natureza humana à natureza poética, por mais inerência que contenha, e mais importante que uma linguagem dentro de uma paisagem, por seus versos, rimas e estrofes, a disciplina poética é também intelectual, e por não pretender servir de exemplo, acaba sendo o melhor exemplo.<br /><br />Enquanto d’Alma depura seus versos, a poesia inunda minha vida. Já houve momentos, durante a leitura de um poema, ou à sua conclusão, que tive vontade de afirmar que o que predomina sobre os poemas d’Alma é a razão camuflada de sensibilidade. E já ri de mim mesma a imaginar-me sendo contrariada pela receptividade, negativa, de minha atitude, e já quase em lágrimas, tentar explicar o que levou-me àquela leitura. Ou sentimento. Ou poesia.<br /><br />Estações diferentes não divergem das “Horas Diferentes”, ao contrário, as duas juntas, horas e estações, assinalam o futuro entre o passado e o presente, quase ausentes. E o poema brinca, como de aliado, à previsão de um tempo que resiste, apesar de todas as divergências. É verbo. Não pessoal, mas talvez intransferível. Conteúdos de memória, sonho e sono, sem apelar à imaginação, revelam-se na paisagem que aos poucos se transforma, e ganha novos matizes, inclusive de sentires, e o que antes prometia ser renascimento, ou renovação, apresenta-se como um mesmo tempo. Se pelas estações do ano que de tão diferentes em algum momento encontram-se e tocam-se, ou se pelas horas, que ainda que distantes entre si, em algum momento do dia, ou do poema, juntas, reúnem a beleza de uma poesia que só existe porque o desencontro se fez presente.<br /><br />Enquanto o relógio e as estações do ano segregam, o poema congrega. Mas só a poesia tem o poder de assemelhar desigualdades em suas diversas diferenças, metamorfosear verdades em versos e dormir sonhos para acordar melhores realidades.<br /><br />E cada vez mais a poesia d’Alma é para mim aquilo que aqui mesmo aprendi: conhecimento que precede todos os conhecimentos e escolha que antecipa o entendimento em detrimento da razão. ARTE. Ainda que não tão camuflada. Mas razão.<br /><br /><br />Cumprimentos.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com