tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post1375044563803915550..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: Dióspiros Silenciosos (O Fruto Maduro de Deus e a ilusão da carne)A.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-27985996038011396112014-12-29T00:03:34.824+00:002014-12-29T00:03:34.824+00:00Entre a terra e a semente, a árvore. Entre as mãos...Entre a terra e a semente, a árvore. Entre as mãos e a fruta, a fome. Entre a Fé e a Esperança, Jesus. Entre o nascimento e a morte, o intervalo da Vida, e sua importância. E assim, faço minha leitura dos Poemas “Fruto de Deus e de Sempre” e “Dióspiros Silenciosos (O Fruto Maduro de Deus e a ilusão da carne)”, buscando, apesar das dinâmicas distintas, uma relação que exceda a semelhança das frutas (imagens) e dos frutos (mensagens).<br /><br />Examinando a habilidade das metáforas de cada verso, sou conduzida a um caminho iluminado. Os dois Poemas, além da aliança com temáticas cristãs, também são sociais: exploração de mão de obra desqualificada [“Há vestígios das vindimas feitas, / Campos enfeitados por aspereza,”]; desemprego [“…e vieram os dias seguintes, / Dias de silêncio e pouco luminosos,”]; fome e distribuição injusta de renda [“Gente de carne, osso e pensar desossado, / Comem carne e os ossos até morrerem de fome,”]; desilusão [“Que um dia de tão enjoado, / Nele mesmo se some!...”]; opressão [“O dia seguinte apresenta a conta pelo que se comeu,”].<br /><br />Primeiro foi preciso que Jesus nascesse [“Fruto...”], depois, que a humanidade ‘O’ acolhesse [“Dióspiros Silenciosos...”]. A afinidade entre a semente e a Poesia torna-se equivalente. A força que une os dois Poemas consiste na compreensão de que o que sucede ao nascimento não é a morte, mas a Vida. Nas escolhas que fazemos, na Fé que nos sustenta e na Esperança que não nos abandona.<br /><br />E me dou conta de que a travessia está completa. E devolvo, então, as palavras a A. Pina, porque a terra que acolhe a semente que se curva perante o ‘fruto’ da Poesia d’Alma, é, também, nessa espécie de ‘oração’, a que melhor ilustra aquilo meu comentário, aceito ou não, se esforçou para dizer:<br /><br />“Dia de todos os dias e Jesus… / Dia de Natal!...”.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com