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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Anuência do Fim do Mundo - Silêncio da Culpa e da Inocência


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Crianças desfilam em passadeiras rendadas,
Despidas da inocência até às rendas adultas das ligas,
O adultério embuçado de silêncio não lhes diz que foram violadas,
Transformando-as em sombra de silenciosas filhas envergonhadas,
Ainda antes que o sol despontasse nos olhos das jovens raparigas!...
Os pais anoiteciam no segredo do ciúme, demasiado cedo,
Mães, entregavam-se às noites da vergonha e do medo,
O silêncio da noite contava às filhas histórias antigas,
Histórias que se escondiam no silêncio das amigas,
E das lágrimas agrilhoadas ao mudo segredo,
     Atrás dos gritos das palavras amordaçadas!...
Hoje, já mulheres desesperadas,
As crianças continuam a desfilar,
Pais pagam para as namorar,
Mães são desprezadas,
   E proibidas de falar!...

Os pequenos lábios vermelhos desfilam, sensuais,
Insinuam-se os olhares perdidos nas cores do pecado,
Os aplausos entrelaçam-se em nós de laços carnais,
E antes que as crianças possam crescer mais,
   Já suas virgindades têm o destino traçado,
Com a anuência destes tempos brutais,
       Num banal espectáculo desgraçado!...
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