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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Cio das Sombras e dos últimos Dias

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Saberão os dias resistir,
Aos dias ferozes que se abeiram,
Por mais que resistam os dias de sentir,
Sem o sentirem, acabarão por sucumbir,
   E terão fim, por mais que não queiram!...

Há dias e há dias de verdade,
Há dias e há dias que mentem,
Verdades dos dias que sentem,
Não se escondem da saudade,
Amanhecendo-se na claridade,
Do dia findo que pressentem,
E anoitecem na luzente idade,
Das mentiras que consentem,
    Por tristeza e triste bondade!...

E os dias que não são dias,
Escondidos no tempo fugidio,
Acordam das noites sombrias,
Como sombras cobertas de cio,
     Possuídas por auroras fugidias!...

São os dias que não resistem,
Às noites amantes que caem,
Entram nas noites e insistem,
    Prostituem a verdade e saem!...
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sexta-feira, 26 de abril de 2013

... e o Sibilar das Avenas

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Invade-a um sono de aliviada,
Um beijo de novo e da brisa,
Deixa-se ameigar,
E indecisa,
Deixa-se beijar,
Pelo desejo que desliza,
Entre o beijo e o ser beijada,
E um desejo de ser desejada,
   Pelo prazer que dela precisa!...

Deita-se com ela a magia,
Da tardinha e o fim do afã,
Afagam-na o voo e as penas,
E o adejar suave da alegria,
O sibilar mágico das avenas,
E um desejo amaciado da lã,
Desvanecido na melodia,
Que se desvanecia,
   No cio despertado da manhã!...

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