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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Vespa


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Há muita cinta fina,
No papelão do vespeiro,
Volátil verdade no nevoeiro,
Volúvel vespa de dúvida divina,
Envolta por uma diáfana neblina,
Que envolve o corpo verdadeiro!...

Nessa luz de opaca cintura,
Esconde um malogro passageiro,
Fechando os olhos com difusa loucura,
Acumulada na transparente gordura,
Do doentio julgamento sobranceiro,
Obeso julgar de tão pantomineiro,
Infeliz por tamanha agrura!...

Ela é um ele que se mistura,
 No ele de ser ela sem o ser,
Falsa medida de uma figura,
Esmagada sob a sua tortura,
Que mais do que o parecer,
É o nada que a vai suceder,
No vazio de sua ventura!...

Uma picada é desgosto enorme,
É inchaço certo sobejo de fartura,
Encoberto pela verdade disforme!...


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