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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Diziam...



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Diziam que era um Poeta,
Quem sabe, um predestinado,
Houve quem o tivesse idolatrado,
Ciente de uma estranha poesia indirecta,
Encontrada na partida o alcance da meta,
Pobre destino do poema segregado!...

Ah, se quem admira soubesse ver,
Se soubessem distinguir as vendas… do olhar!...
Ah, se tivessem ensinado os que dizem sem pensar,
Se soubessem que entre as linhas há entrelinhas por ler!...
Ah, essas linhas escondidas que poucos souberam escrever,
Pontes de versos que entre fantasmas das linhas vão continuar!...

Diziam que era um misterioso Poeta para lá da Poesia,
Que tinha versado a Alma para lá da alma de todas as linhas,
Um plebeu, como alguém disse, que destronou palavras rainhas,
Há quem fale da Alma eterna que entregava às palavras que escrevia,
Certos Poemas afirmam que o Sol de certas noites, claros dias escurecia,
Outros juravam leituras de ter visto o Poeta voar no enigma das adivinhas,
Só ninguém sabia ao certo onde a Alma de sua inspiração dormia!...

Diziam que dizia,
Que os verdadeiros Poetas eram piolhosos menores,
Aprisionados na louca Alma da Poesia,
De universos maiores!...

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