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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Círculo Pendular


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Vertiginosos vínculos pendulares,
Em baloiço de vaivém sem regresso,
São impróprios movimentos angulares,
Em redor de centros comuns que atraem,
Fixam-se à velocidade constante do processo,
E outros movimentos mais ou menos circulares,
Cercando fontes de ilusão em embalado progresso,
Sempre contínuos, indeterminados e sem retrocesso,
Cálculo aproximado do queimor das vertigem singulares,
Que por elas só, tontas de prazer, sobre elas mesmas caem,
Afastando-se do próprio corpo e do eixo à mesma velocidade;
Talvez seja um vínculo circular a circular por fora da verdade,
Cercando a verdade ou verdadeiro prazer no movimento,
Capaz de circunscrever a energia de cada momento,
Com o desperdício do limite em queda da vaidade,
Queda livre num vertiginoso espaço de tempo,
De onde os pensamentos mais loucos saem,
     Sem sair de suas espirais de pensamento!...

É costumeiro o voltar de costas,
E voltar a acreditar que elas se vão voltar,
Isócronas voltas que avançam para recuar,
Recuam escondidas à procura de respostas,
Encontram-nas no recuo que as faz avançar,
Por aí andam ao redor as voltas sobrepostas,
À volta de enlouquecidas ideias expostas,
    Presas a pêndulos de vontade circular!...


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pêndulo



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Pende fatigado,
O pêndulo adormecido,
No vaivém desiludido,
Do coração descompassado,
Cumprindo seu triste fado,
De ver seu tempo cumprido!...

E no regresso que vem,
Quebra-se a corda do relógio tombado,
No roubo das horas perdidas de alguém,
Perdidas nos dias esquecidos de ninguém,
Tempo pendular de Futuro escoado,
Na memória do tempo que retém,
A esperança de voltar ao passado!

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