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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Liberdade de Expressão

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A democracia de tão mal ensinada,
Abre-se a toda a liberdade expressada,
Acaba vulgarmente caída na vulgarização,
Qualquer capaz razão pode ser contestada,
Idiotas têm toda a liberdade de expressão,
Contestam mesmo o alvo da contestação,
Manifestação Democrática já vulgarizada,
Pela vulgar liberdade de interpretação,
Pérola por porcos mal interpretada!...

Tão ingénua é a palavra instintiva,
Força desperdiçada pelo expressar,
Animalesca manifestação impulsiva,
Essa estranha liberdade interpretativa,
Dos pensamentos livres para interpretar,
Catervas já mudas por tão febril protestar,
Contra o velho desprezo de surdez ofensiva,
Museu de cera da expressão inexpressiva!...

A imagem da morte por tão vulgar,
Amortece os sofrimentos sem sentido,
É vulgar sofrer na vulgaridade de ter vivido,
Lugares comuns do ser morto e poder matar,
Cadáver expresso na liberdade de expressar,
Falar por falar da dor sem nunca ter sofrido!...

Nos corredores do poder circula um rumor,
Não se ouve nem um pestanejar do ruidoso povo,
Como se as galinhas deixassem de o ser para ser ovo,
Fechando-se num perturbante silêncio ensurdecedor,
Dos ladrões de colarinho branco apodera-se o temor,
Em silêncio vai expressar-se um mundo novo!...

Quando a um Povo mal-educado,
Se dá toda a expressão da Liberdade,
O mais certo é promiscuir-se a verdade,
Com a má educação desse Povo abandonado,
Deixado a falar sozinho no direito que lhe fora dado!...

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