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terça-feira, 23 de junho de 2015

O Imã e a Diáspora (com decoração)

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Escorre o sangue dourado,
Até à fôrma que molda a consciência,
As medalhas de ouro para a complacência,
Premiam a impostura do homem curvado,
O ouro digno do Povo foi ao povo roubado,
Para condecorar traidores e a aparência,
Parece de ouro o condecorado,
    Ouro vendido em evidência!...

Nada sobrevive no deserto de cada um,
A dignidade prostrada é postura comum,
A terra está lisa até à curva mais áspera,
Do coração já não é extraído ouro algum,
Sangue dos povos fez de ouro a diáspora,
     Há ouro no peito do patriotismo nenhum!...

Imãs desconhecidos,
Com dois polos de atração,
Repelem pobres de outra nação,
Atraem ricos estrangeiros engrandecidos,
E logo que seus sonhos sejam interrompidos,
     Já a pobreza lhes provoca um efeito de repulsão!...

Espalharam-se por caridade e casamentos,
O imã tem dois polos de intenção igual,
Um polo corrompe os pensamentos,
E antes dos justos julgamentos,
      Condecora-se o traído Portugal!...
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Chulos da Pátria

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Aí vêm eles a rebentar de cobiça,
Os chulos!...
Aí vêm os arautos da liberdade e da sua justiça,
Noutros tempos vinham à liça,
Aos pulos!...
Os chulos!...
-Vamos à luta,
Instigavam protegidos no exílio dos casulos,
Partindo da inconfessada premissa,
De criar uma Pátria submissa…
E prostituta,
Servindo-se do trabalho de quem labuta,
Para cobrirem de ouro toda a sua preguiça,
Escondida nas costas de uma coragem postiça,
   E fazer de cada Português um filho da puta!...

Vamos contar os chulos que restam,
Olhar a podridão dos cravos bem de frente,
E se algum tiver o verde sorriso de ficar contente,
Vamos mostrar-lhes o vermelho dos que se prestam,
A esmaga-los com a brutalidade de um povo tão ciente,
Quanto impaciente,
Porque do sangue, das lágrima e do suor,
Restou apenas o pior,
De cada filho de boa gente,
Que sempre deram o seu melhor,
   E que pelos seus se ressente!...

Aí vêm os verdadeiros filhos da prostituída,
Filhos de uma Nação que não é nossa Mãe,
Nem quiseram ser nossos irmãos também,
Nem pais daqueles que por eles dão a vida,
Esses violadores da própria pátria possuída,
     Que desonraram sem vergonha de ninguém!...

Aí vêm os chulos floridos e os outros cravos,
Esses que nos olham com disfarçado desdém,
 Aí vêm os que nos venderam como escravos,
     Cravos portugueses maltratados por alguém!...
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Aí vem o que resta,
De um País desgovernado,
   Por gentalha que não presta!...

De fininho…
Com medo do povinho…
Aí vêm os chulos,
   Eleitos pelos votos mais nulos!...
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Atrás deles,
Vêm os Doutores falhados,
Mais políticos e outros renegados,
Vêm sacrifícios oferecidos por altruístas,
Sacerdotes, carpideiras e outros hipócritas artistas,
Ainda mais atrás vem o mecanismo dos aparelhos apoiados,
Desviem-se dos comentadores políticos e outros vendidos comprados,
Abram alas à passagem dos candidatos à mentira do século e a outros malabaristas,
Não sujem o tapete da Liberdade feito de cravos espezinhados,
Saúdem os geniais asnos e outros economistas,
Calem de uma vez por todas os fadistas,
Essas vozes de sentimentos fingidos,
    Na voz dos políticos escondidos!...
Aí vêm eles…
Em descarados artigos,
Já ilegíveis de tão corrompidos,
Serão a globalização dos novos fascistas?!...
 Fascismo já globalizado por distintos jornalistas,
A convergir para o mesmo sistema sustentado de opinião?!...
Aí vêm eles…
Com o credo numa mão,
E na outra a traição,
 Dos pecados,
Pedem-te para que não desistas,
De ser mais um dos muitos explorados,
Implorando-te para que não insistas,
    Em ser mais um dos revoltados!...

E é quando tu te revoltas,
Que eles, os que aí vêm, ficam fulos,
Porque sabem que quando tu te soltas,
Dá-lhe a maldita sorte tantas reviravoltas,
      À volta do azar de terem sido uns chulos!...

Olha!...
Aí vêm eles de semblante bem feito,
Trazem a terra de jardins atraiçoados,
 Inocência dos cravos envergonhados,
    Tristes e murchos a chorar no peito!...

    Mas…
Não deixem de olhar a posta-restante,
Porque os covardes não vêm comemorar o festim,
Durante trinta e tal anos andaram a dizer que sim,
Encheram-se com a melhor carne e não obstante,
Ainda tiveram o desplante,
          De desprezar o patriótico cravo do seu Jardim!!!!!!...
Os covardes sempre foram assim,
E retornam agora aos casulos do fascismo,
    Seu lugar comum de parasitas do oportunismo!...

Olhem agora!...
Onde estão aqueles que não vêm?!...
Aí vêm eles escondidos pelo lado de fora,
Misturados com o julgamento chegado da hora,
Vejam bem os covardes que coragem já não têm,
Misturados com o Povo onde a vida feliz já não mora!...
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     Pois é!...
Quando a coragem já não lhes cabe no odre,
Revelam-se odres políticos cheios de medo,
Fogem como fedelhos já fartos do brinquedo,
 Neste Portugal envelhecido mas jamais podre,
    Reincidem os desertores apontados a dedo!...

   Olhem bem para esses traidores!...
Como já não precisam de auxílio,
Escondem-se como ratos no exílio,
Criações da hipocrisia dos criadores,
Espelhados no plano de todas cores,
    Beneplácito refletido nos concílios!...

Olhem melhor,
     Vejam a bênção dos clérigos!...
      Confesso não saber o que é pior!...
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