tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post8042950941209258479..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: ...tão Perto!...A.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-76890321096225033902011-08-06T22:08:26.432+01:002011-08-06T22:08:26.432+01:00Celebra-se a vida e a morte, o longe e o perto, o ...Celebra-se a vida e a morte, o longe e o perto, o que se toca e se deixa de tocar...<br /><br /> Este teu poema é de fantástica beleza, mas pintou-me o coração de laivos de tristeza...<br /><br /> Belissimo<br /><br /> Bom domingo<br /><br /> Bjgrande do LagoGarçaRealhttps://www.blogger.com/profile/08453524124488487975noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-19077617844436368112011-08-05T23:16:28.129+01:002011-08-05T23:16:28.129+01:00“...tão Perto...!” é um poema que circunda em torn...“...tão Perto...!” é um poema que circunda em torno dos relacionamentos à distância, marcados pela complexa rede da virtualidade, para uma poesia estritamente presencial, onde somos desafiados à imaginação, e principalmente, à razão.<br /><br />A comunicação virtual alterou decisivamente as formas de sociabilidade interpessoal, permitindo, em tempo real, uma interação independente da geografia. Ao mesmo tempo em que essa comunicação se torna aparentemente próxima, é também inalcançável [“…Lá perto de tudo, / Tão longe de nada,”], além de duvidosa. Os versos [“Nada resta do veludo, / Noite macia do dia mudo, / Que já não despe a madrugada!...”] assumem uma conotação decisiva: A manhã vestida/marcada pela tragédia sucede a noite.<br /><br />A distância facilita o jogo de aparências estimulado pelo oportunismo que o meio em si favorece, combinando realidades distanciadas e divergentes entre si [“Douradas tentações impingem, / A tentadora perfeição da beleza no porte,”].<br /><br />Verdades, mentiras e omissões. Uma atividade de risco. A grandes distâncias [“…Lá longe da pouca sorte,” / “…lá longe do deserto,”] é impossível avaliar a sinceridade e a credibilidade das informações. Uma aposta certa de derrota [“São brancas as raízes dos limos que tingem, / Celebra-se a vida ao encontro da morte!...”], porque os elos de ligação são demasiados frágeis para dar sustentação e equilíbrio ao relacionamento.<br /><br />Próxima, a água não sacia a sede, é preciso ir buscá-la em outra margem. Um olhar crítico e severo, de fato. Mas quando realizado com seriedade e sentido estético, além de criativo, a poesia não fica à margem. Infelizmente, não foi o que aconteceu com a vida [“A Vida sucumbe à sede,”].<br /><br />Assim como a poesia, que não tenha sido em vão. <br /><br /><br />¬Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-19901505831575267912011-08-05T17:52:58.992+01:002011-08-05T17:52:58.992+01:00tão longe e tão perto.
'são brancas as raízes ...tão longe e tão perto.<br />'são brancas as raízes dos limos que tingem...'<br /><br />celebra-se aqui poesia num momento de vida e morte.<br /><br />A sede saciada e a vida triunfa.<br />Adorei.AnaMar (pseudónimo)https://www.blogger.com/profile/00353929471697649701noreply@blogger.com