tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post770538158142365736..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: Equilíbrio da MentiraA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-87613047777965319912014-04-03T21:11:46.903+01:002014-04-03T21:11:46.903+01:00Separados pelo tempo de leitura, escritor e leitor...Separados pelo tempo de leitura, escritor e leitor têm um encontro marcado no Poema “Equilíbrio da Mentira”, que pode ser de dor, ou de simples desconforto, ou mesmo de prazer, sempre dependente, claro, da posição em que o leitor se encontra.<br /><br />O Poema chama a atenção pela convicção do ser e do não ser, e, neste caso, não por um estilo confessional, mas pela convergência que se forma na composição que não perde nem por um instante para a razão. Uma simples mentira tem o poder de colocar sob suspeita uma reputação inteira de honestidade, e d’Alma, a partir de uma infinidade de elementos avulsos, mas intrínsecos o bastante para ligar uma dúvida à pretensão da verdade, ou como meio para se atingir a verdade, exercita toda a sua habilidade num tema em comemoração ao Dia da Mentira. <br /><br />Se no verso “Eu gosto de mentir, mas…” prevalece o jogo do vaivém, ou do dito pelo não dito, e se realiza no desfecho conclusivo pela ‘desdita’, os versos “Sou, por assim dizer, / Um mentiroso;”, ao mesmo tempo em que faz do Poema uma ficção, eleva a imaginação à realidade de uma verdade que nem todos estão preparados para suportar, ou conviver entre seus diVersos e consigo mesmo. <br /><br />Para d’Alma não há equilíbrio sem contrariedade, ou sem oposição, o engano faz parte da ilusão de enganar. Uma imagem desconcertante, é verdade. A paisagem não favorece uma visão translúcida, como uma resposta simples, e vai no mais fundo de cada um buscar a essência de sua própria razão. E, antes de uma resposta opaca, a dúvida de muitas perguntas. <br /><br />E, é aqui, que, no encontro, o leitor se separa do Poeta. A visão abre espaço à contemplação.<br /><br />E a Poesia de braços abertos, como pêndulos proporcionais entre a razão e a emoção, faz voar sem tirar os pés do chão!<br />Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com