tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post7598255292033325255..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: 300A.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-67406480945229301362013-11-05T00:17:50.658+00:002013-11-05T00:17:50.658+00:00[Continuação]
Quando dei início ao meu comentár...[Continuação]<br /><br /><br /><br />Quando dei início ao meu comentário, e por mais que a impressão inicial me levasse ao plural, não tinha a noção de exata de quanto! Por tão complexo, e tão extenso. Quanto tenso e denso. Não tinha ideia do risco de estava correndo, ou incorrendo, de, ao cometer inclusões e exclusões, e deixar vazios a serem preenchidos, não conseguir nunca alcançar a profundidade do Poema. Faltou noção, e condição, habilidade e propriedade para comentar um Poema que representa, por si mesmo, toda a história da poesia d’Alma.<br /><br />Para isto, A. se entrega à narrativa poética, mistura estilos entre travessões e aspas, exclamações e reticências, e desnuda o Poema para encontrar uma fórmula, ou receita, em justificar que a razão está em sentir. E Amar. Porque todos os Poemas d’Alma são de Amor.<br /><br />Neste desfecho, interrompo minha leitura, e sigo viagem por linha própria.<br /><br />A graça, ou o milagre, consiste em seguir, ou prosseguir, à continuidade da Vida. Sem nenhuma beleza, sem nenhuma magia, e, entretanto, encantada com a poesia que eu acabara de ler, e adsorver, descobrir que é possível resistir. E sobreviver, nem um pouco indiferente.<br /><br /><br />Obrigada d’Alma.<br />Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-24990798703521617892013-11-02T16:12:04.152+00:002013-11-02T16:12:04.152+00:00Olá António, como vai?
O meu novo blogue está inat...Olá António, como vai?<br />O meu novo blogue está inativo. Publico só no facebook https://www.facebook.com/helena.figueiredo.739<br />e na revista Mallarmargens - http://www.mallarmargens.com/.<br />Um beijinho<br />HelenaHelena Figueiredohttps://www.blogger.com/profile/10592249181199758657noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-88197347463254080242013-10-31T19:59:11.306+00:002013-10-31T19:59:11.306+00:00De tanto somar em múltiplas divisões, o resultado ...De tanto somar em múltiplas divisões, o resultado não encontra na matemática uma solução. É da língua, e Portuguesa de Portugal, que o poema “300” escreve Plural. Por não ser singular. Nem simples.<br /><br />E assim consigo, antes de chegar ao meu destino, esboçar o foco do meu comentário, instigando a memória, no exercício da leitura de um Poema de A. Pina, o que senti pela primeira vez: “A Arte entrando na pele, o corpo ganhando forma, e de repente, eu era outra pessoa, melhor do que eu era, e tudo isso só porque eu li um Poema. Um Poema d’Alma.”.<br /><br />Uma das minhas maiores dificuldades sempre foi descobrir a temática de um poema, e a seguir, a primeira frase, aquela que daria início a tudo aquilo que eu havia acabado de experimentar. E mesmo agora, depois de tantas leituras, pelo encantamento da surpresa, é assim que me encontro. Sem saber por onde começar, e como começar. Mas esse Poema, esse em especial, e que por mais que se assemelhe à coletânea de todos os outros, tem a característica de penetrar amorosamente no desconhecido, e seja ele o leitor, o seu mundo particular ou a coletividade.<br /><br />O indicador de segurança, até para ser aceito, parte da premissa de ser original, e fiel, à leitura e ao Poema. Porque não existe uma coisa separada da outra, nem um único tipo de leitor para todos os poemas. Ainda que sejamos os mesmos. Eu e minha pele; eu e minhas experiências. Mas nunca essa poesia, sempre tão precisa e sensível.<br /><br />E volto ao plural, e que na verdade tem a ver com ressignificação, em ‘dar outro ou novo valor de significação’ não à Poesia, mas à excitação da página em branco [“Como se uma página em branco me preenchesse mais do que qualquer página preenchida,”], aquilo que move por ser movido, e que, por ter movimento, infere uma reflexão num itinerário não previsto, e combinando diversos estilos d’Alma depõe, expõe, põe, repõe, contrapõe e justapõe.<br /><br />Aberta a ferida, e já em fase de cicatrização, o Poema pode ser definido como uma espécie de consciência de seus segredos, porque convive com o desejo preeminente de manter exposta a realidade, por ser mais que verdadeiro, por ser confessional, autorreferente e também referente. Onde a única preocupação é com o ritmo e com a harmonia que se depreende de sua autocrítica. Sem linhas de fuga nas reticências, ou metáforas, ou mesmo nas metonímias. Há o dedo. Em riste ou não.<br /><br />E há um olhar de foco azul, cuja pena e tinta sempre valem a pena, a escrever valores, defeitos e virtudes da vida humana que d’Alma coloca dentro do Poema. <br /><br /><br /><br />[Continua]<br />Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com