tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post7092517090813284403..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: Coisas e Tal... do FadoA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-43884423741193089902015-04-15T21:49:21.180+01:002015-04-15T21:49:21.180+01:00Baseado no gênero musical representativo da cultur...Baseado no gênero musical representativo da cultura portuguesa, o Poema “Coisas e Tal... do Fado” não é um canto. Não é um fado. Mas contém todos os elementos que caracterizam o fado: “Salgas as vozes do mar com sal,”; “dor”; “triste”; “lágrimas”. O mar acolhe as lágrimas e a tristeza manifesta-se no canto, reflexo da ‘voz’ popular que, por ser ‘doce sal’ tem o sofrimento aliviado, metáfora da liberdade produzida pela Revolução de 74 [“Continuo eu neste triste canto, / A cantar as dores do nosso mar, / E o doce sal, para meu espanto,”].<br /><br />A imagem, intrínseca à Poesia, e referência do humor e da ironia, é, ao mesmo tempo, cenário e protagonista da dinâmica que representa a fusão entre o pessoal e o público; o segredo e a confissão, ou a partilha. Entretanto, mais do que se opor à tragédia, é agregar a comédia à realidade poética: O canto é dor, e o riso, condição reflexiva da Poesia.<br /><br />Nem a Poesia se faz de ‘se’, nem a história nasce do canto. Mas do canto se faz o fado. E o Poema, por não haver outro destino [“Se eu não podia cantar o fado, / Mesmo sem saber cantar,/ E nunca ter cantado!...”]. O Poema poder ser muitos: alegria e tristeza; doce e salgado; prazer e dor; tragédia e comédia; riso e pranto. Canção e plateia compõem esse ritmo que é universal e d’Alma ri daquilo que sensibiliza e da sinceridade de suas contradições.<br /><br />Também o leitor, mas nesse caso, da criatividade em enfrentar desafios com humor, e, ultrapassá-los.<br /><br /><br />Abraço.<br />Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com