tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post5128372793271656870..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: Órfãos da PrimaveraA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-38333858496639061272013-04-14T21:48:43.202+01:002013-04-14T21:48:43.202+01:00A primeira coisa que me ocorre é apreciar a liberd...A primeira coisa que me ocorre é apreciar a liberdade de criação do poema “Órfãos da Primavera”, e tanta, que, dada a diversidade de temas que retito dele, e ao contrário do que se imagina, acabo por temer minha própria leitura, e consequentemente, as impressões que retiro dela.<br /><br />Mesclando questões religiosas e morais com questões políticas, e; religiosa porque visualizo uma relação entre imagem/verso [“As três Primaveras órfãs...”] na tríade ‘fé, esperança e caridade’; e política porque anterior à caridade existe a justiça, ou aquilo que é de direito ao exercício da cidadania, como, entre outros, a garantia de emprego, moradia, educação, saúde; não há caminho de volta ou tempo de arrependimento, e com algum acerto, ou entendimento, na remissão dos erros com clareza suficiente sobre a luta, ou muitas lutas, como alternativa no combate à miséria, ou à morte, à prostituição e à pedofilia.<br /><br />Entretanto, a poesia está lá. Ou aqui. Como uma linguagem divina. Como uma mensagem que se faz da compreensão e do inquirir em busca de respostas, sem perguntas, que o poema se constrói, na experiência, diria, de escrever a fantasia baseado na realidade, ainda que umas vezes pesem mais luz que sombras, e outras, mais sombras que luz, num jogo lusco-fusco de contrários, mas sem contrariedades com a liberdade de criação, mesmo quando o campo de flores que se vislumbra seja P&B.<br /><br />E pensar que por um momento julguei não haver poesia. Quando ela é justamente esse encontro com a procura. Basta existir como busca, e uma estranheza, pela dificuldade que resiste à beleza do poema. Às vezes tão insuportável, que chega a doer, e a dor é a própria poesia. E só porque existe.<br /><br /><br />Boa semana.<br />Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com