tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post4916829924061380117..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: ApocalipseA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-48990806423497179102011-10-19T19:40:49.792+01:002011-10-19T19:40:49.792+01:00Fortíssimo, verdadeiramente assustador... contudo ...Fortíssimo, verdadeiramente assustador... contudo realístico! Diagnóstico feito e a cura apocalíptica.<br />Urge mudar o Mundo!<br /><br />SofiaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-24569254774420584822011-10-13T07:54:57.481+01:002011-10-13T07:54:57.481+01:00Culpa e redenção.
Não somos todos réus?
Repor a or...Culpa e redenção.<br />Não somos todos réus?<br />Repor a ordem? Que ordem? Se nada há para além da dor e do desespero...se não existem senão o caos ea angústia...<br /><br />Sinto fugir de mim o meu Apocalipse!!!BlueShellhttps://www.blogger.com/profile/03148935049535511754noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-70925971612948209172011-10-12T04:59:03.604+01:002011-10-12T04:59:03.604+01:00“Apocalipse” segue dando continuidade [“Prémio Nob...“Apocalipse” segue dando continuidade [“Prémio Nobel da Pás”, “Jesus [segundo]” e “Humanidade Suicida”] aos poemas com temáticas de fragmentos de uma sociedade cuja gênese reside no caos mundial, focadas no compromisso poético e na responsabilidade social com a humanidade, transformando sofrimento, não em salvação, cura ou alívio, mas através da informação e sensibilização, que um novo olhar seja despertado, e a visão crítica adquirida seja capaz de suscitar a representação e participação de cada um conforme sua realidade.<br /><br />A tradição apocalíptica teve sua origem com os profetas judeus, separados de sua divindade pela terra e pelo céu [“Não pisarás o verde da terra, / Não verás o azul do céu,”], provocando a discórdia de conciliação entre seus iguais com uma realidade dolorosa [“prisioneiro e réu”, “alma bondosa e rosto rosado” e “pele mimosa e corpo lavado”], o imaginário apocalíptico é um ambiente desolador [“Não terás um trapo,/ Um trapo serás, / Morrerás de frio, / Serás um condenado nato!...”], mas não condenado ao conformismo. A inquietude poética d’Alma ambiciona a sensibilização. É preciso experimentar a dor e conhecer os mistérios que envolvem o apocalipse sem a compreensão do sofrimento [“Do teu filho inocente, / Rebento de teu sangue comido ao jantar!...”] e sem a redenção da culpa.<br /><br />Se, do ponto de vista literário, os apocalipses surgem em situações históricas específicas numa tentativa de restaurar a ordem na sociedade quando não existe mais esperança, a poesia apocalíptica d’Alma não foge à regra, exceto pelo desfecho sem um final feliz. O aspecto pessimista da poesia [“Mas… resistirás!... / A carne vais deixar de comer,”] revela-se na urgência do fim onde o mal invariavelmente vence [“E cego como ficarás, / Do que sofreste, / Pouco verás!...”].<br /><br />A originalidade poética diverge do dogma de um sistema religioso [“Definharemos num pesadelo agitado, / Sufocados no vómito da nossa mente distorcida,”] e o uniVerso apocalíptico contesta a teoria de salvação [“No caos da bombardeada terra exaurida, / Na vergonha do homem culpado!...”] através da redenção. Quando d’Alma antecipa o fim do mundo e nos propõe a ‘vida eterna’ de sofrimento, perdemos nossos referenciais e o poema atinge um drama que aflige todos os homens. Cristãos e não-cristãos. É impossível fugir da ação do tempo.<br /><br /><br />¬Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com