tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post4295954304444010267..comments2023-06-18T15:37:33.004+01:00Comments on d'Alma...: LuvasA.http://www.blogger.com/profile/12292412346334774812noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-16499601314525507762012-02-08T09:31:34.275+00:002012-02-08T09:31:34.275+00:00Gostei do teu blog!
Sugestão: http://professorubi...Gostei do teu blog!<br /><br />Sugestão: http://professorubiratandambrosio.blogspot.com/<br /><br />.....................Webston Mourahttps://www.blogger.com/profile/04750701274670737148noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3218767928363335204.post-38540259135060961852012-02-07T07:20:32.562+00:002012-02-07T07:20:32.562+00:00Acostumada a ler os poemas d’Alma e alinhavá-los à...Acostumada a ler os poemas d’Alma e alinhavá-los às suas ilustrações, “Luvas” parecia deixar um branco um lugar que não sabia qual. Procurei pelas personagens principais e pelo cenário [“Os ossos do povo entram no pequeno quadrado,”] e quis saber da plateia [“A toalha branca limpa restos de caviar derramado, / Espumantes traidores celebram a conquista!...”].<br /><br />A temática não se restringe à subnutrição entre as classes menos favorecidas. Não é apenas um cenário de fome e miséria, ou de corrupção. A poesia que d’Alma, referente aos aspectos sociais e políticos que a envolvem [“Que não deixavam cair aquele Povo para qualquer um dos lados, / Porque é assim, de pé, que os Povos sem nada são massacrados,”], me propõe a ler, nem prescinde do desequilíbrio, nem da precipitação de uma luta anunciada, nem mesmo dos golpes. Baixos ou altos. Mas da dor. <br /><br />Mesmo assim, por mais poética que a cena, apesar de trágica, favorecia ao ambiente, continuava faltando alguma coisa. Agarrei-me às reticências e me deixei ser levada pela imaginação. Entrei no ringue e experimentei cada ‘jabs’ como se fosse meu. Frágil, me dei por vencida no primeiro ‘round’. No chão [“Ali estava ele, um saco de pancadas com ele mesmo sozinho!...”] compreendi que quando somos abandonados pelo direito ao qual temos direito, além de fortalecer o agressor, já somos vencidos sem precisar enfrentar qualquer luta [“Coragem era a única força que todos viam,”].<br /><br />Não temos saída. No Brasil, em Portugal, em qualquer país; no ringue ou dentro de casa; na sala de aula, no trabalho ou na rua; na política, na saúde, na economia: Ou combatemos a injustiça, ou combatemos a injustiça.<br /><br />E o wallpaper une-se à poesia: as luvas, sozinhas, não podem se defender. <br /><br /><br />¬<br />Admirável forma de um fazer poético que me dá imensa satisfação em ler. E adsorver.Teresa Alveshttps://www.blogger.com/profile/11334482681578075359noreply@blogger.com