sexta-feira, 1 de julho de 2016

A Primeira Punheta Seguinte

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Tantas palavras suadas da ponta de uma caneta,
Tantos lápis de carne, pela adolescência dos olhos afiados
Tantos esperamotzóides cuspidos pelos lábios de uma punheta,
  Tantos filhos do livro da primeira fome adolescente riscados!...

As punhetas são halteres,
Nas mãos suaves da canalhada,
Imaginam levantar saias às mulheres,
E serem amantes de uma mulher casada;
E vai mais uma punheta bem tocada,
Como mandam as leis da masturbação,
É preciso ter vontade para uma bem dada,
Sangue jovem e um valente tesão!...
Bate, bate com paixão,
Bate, bate com prazer,
Bate, bate com a melhor mão,
Bate quantas punhetas apetecer,
Imagina que estás a foder,
Com tua fértil imaginação,
Imagina sem proibição,
Bate, bate, continua a bater!...
Faz o batimento crescer,
Bate, bate até cair,
Bate, bate, vais conseguir,
Bate, bate como deve ser,
E quando já não parares de gemer,
Bate e sente o que é bom de sentir,
Acelera o bate que bate, tem de ser,
Bate, bate e vais-te vir,
Bate mais até doer,
Bate, bate,
Bate… bate… bate…
Quando te vieres vais-te rir,
Vem, depois, o bate lento sem emoção,
Bater ao ritmo do coração,
Deixa, deixa de bater,
Deixa o branco escorrer,
    Sacode o branco da mão!...

Esta foi a tua punheta seguinte,
A primeira punheta da tua geração,
Masturbaste tua imaginação com requinte,
    A primeira punheta, depois de mais de vinte,
       Qualquer mulher ao alcance da tua mão!...
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